segunda-feira, 31 de agosto de 2009

LITURGIA DA PALAVRA

(originalmente publicada na edição de agosto do Informativo Anunciando.
Porém, o texto aqui apresentado segue na íntegra, com adaptações)


As mesas da Palavra e da Eucaristia formam uma única mesa. Dessa forma, podemos assegurar que as liturgias da Palavra e a Eucarística constituem um só ato de culto (cf IGMR 28).

Após a saudação inicial, ato penitencial e oração do dia, momentos que, juntos, formam os ritos iniciais, dá-se início à Liturgia da Palavra. Nela são proferidas leituras bíblicas, seguida da homilia, profissão de fé e encerrada pela oração da comunidade. Vamos, neste artigo, focar algumas disposições litúrgicas que por vezes passam despercebidas.

Após a oração da coleta, que segue o Hino de Louvor, a assembleia toma assento para ouvir a Palavra de Deus, colocando-se de pé durante a aclamação e proclamação do Evangelho. Em seguida, volta a se sentar para ouvir a homilia. Contudo, torna a ficar em pé na profissão de fé, finalizada pela oração da comunidade.

Outros gestos são esperados conforme o desenrolar da Liturgia da Palavra. Durante a proclamação do Evangelho, todos os olhares devem se voltar à Mesa da Palavra, inclusive o corpo. Apesar de impresso no folheto litúrgico, este deve ser deixado de lado. Mais adiante, durante a profissão de fé, todos devem se inclinar ao proferir “e se encarnou...” até “e se fez homem” (Símbolo Niceno-Constantinopolitano) ou “que foi concebido pelo poder...” até “nasceu da Virgem Maria” (Símbolo Apostólico). Nas solenidades do Natal e da Anunciação do Senhor, porém, todos se ajoelham, substituindo a inclinação.

A oração da comunidade (ou oração universal), como o nome já sugere não é um momento individual de apresentação de preces. Pessoalmente, apresentamos nossas súplicas na oração da coleta. Pelo contrário, a Liturgia da Palavra é concluída com preces comunitárias, que geralmente contemplam as seguintes realidades: 1. necessidades da Igreja; 2. autoridades civis e salvação do mundo; 3. pelos que sofrem dificuldades; e 4. comunidade local. Eventualmente, essa estrutura pode sofrer adaptações, de acordo com a realidade da comunidade e a liturgia celebrada.

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